quinta-feira, 22 de março de 2012

Uma conversa - Um Poema Sem Nome - Um carinho para adormecer


By Joana Rocha
 ... Blá blá blá...
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Oi
Tudo bem?

Você some,
Aparece,
E some,
E eu continuo,
Aqui,
Esperando notícias tua

Saudades
Beijinhoos
Joana Rocha

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Joana, acho que este discurso é meu. Vejo sempre você envolvida com tantas coisas que fico com receio de te atrapalhar. Segue uma poesiazinha que acabei de escrever pra você. Espero que goste.

Saudades do teu olhar cortante e meigo,
Inocente e depravado.
Religioso e quase ateu.
Alguém distante e
sempre a meu lado.
Mistura de açúcar e sal,
de simples e complicado,
de praia e vale molhado.
Joana, você é uma soma
de vários dilemas,
menina/moça
que traz na boca um pirulito
e na bolsa, um par de algemas.
Bj, AC

quarta-feira, 14 de março de 2012

Antes de dormir... Um delicado poema

Mãos
Cruz e Souza

Ó Mãos ebúrneas, Mãos de claros veios,
Esquisitas tulipas delicadas,
Lânguidas Mãos sutis e abandonadas,
Finas e brancas, no esplendor dos seios.

Mãos etéricas, diáfanas, de enleios,
De eflúvios e de graças perfumadas,
Relíquias imortais de eras sagradas
De amigos templos de relíquias cheios.

Mãos onde vagam todos os segredos,
Onde dos ciúmes tenebrosos, tredos,
Circula o sangue apaixonado e forte.

Mãos que eu amei, no féretro medonho
Frias, já murchas, na fluidez do Sonho,
Nos mistérios simbólicos da Morte!